sábado, 22 de maio de 2010

Garra??!!

No meio das coisas que nos embrenham num novelo, no meio dos pensamentos que te prendem a um mundo vago cheio de perguntas e tentativas de respostas ... telefonas-te e a tua força e a tua garra estava misturada com uma dor silenciosa, quem visse de fora diria que tinhas desistido ... Não tinhas!!!

Dentro de ti o silêncio da tua dor tinha o carimbo da garra que sempre te conheci, no meio das muitas palavras que trocamos ouvi-te dizer o que à uns dias se anda a formar dentro de mim ... fiz a limpeza da minha casa, não seria possível reconstruir-me no meio da sujidade, perdi algo mas ganhei a certeza do que não quero ser ... a garra “altiva” como limpas a casa, a dor que calas porque sabes que apenas a ti te compete geri-la e silenciar ... sim todos nós vamos perdendo inocências e credibilidades pelo caminho, mas o espaço que fica vago vai sendo preenchido por certezas ... talvez não do que queremos viver ... talvez mais do que não queremos ser ... do que já não voltaremos a conseguir ser... nem bonito nem feio ... vive-se.

3 comentários:

MissMinima disse...

:) ontem ouvi uma citação na tv...
parece de propósito...

We never remember the ones we save.
And we never forget the ones we fail.
It’s about taking responsibility for our choices.
About learning from sacrifice. It’s those hard lessons that shape us in how we respond.
Where we go in our lives.
I don’t think there’s ever been a man or a woman without some kind of regret.
And that’s probably a good thing. Because it’s our failures more than our successes that make us who we are.

Nocas disse...

That's a good thing ... acredito mesmo ;)estamos sempre a aprender ... o mundo é mudança, aprender com ela nem sempre é simples, mas resistir-lhe vai trazer a respectiva factura ... e já chega de contas ;)

Tamborim Zim disse...

E aqui estou eu, um ano e meio depois da escrita deste post, a concordar que entre o q n queremos ser e o q queremos, ou esperamos ser, se faz o caminho. Viver é com certeza uma arte, ou melhor: exige uma arte. Isso torna-se cada vez mais claro, haja claro ou escuro lá fora ou dentro. Portanto...afiem-se os pincéis, aparem-se os lápis, ressuscite-se o cinzel, relance-se a sapatilha...sejamos virtuosos praticantes dessa arte, a mais importante.