quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Vi-te...

Sorrio … por vezes o meu universo é evadido por esses momentos simples que me fazem sorrir. Fiquei com a recordação desse olhar simples dentro de mim. Quando te olhei não vi um simples olhar, os teus olhos fizeram-me viajar por esse carinho que me povoa, por esse tudo o que já vivemos e partilhamos, por esse tudo que um simples olhar singelo teu me pode oferecer.
Nem sempre se consegue essa sintonia momentânea, raramente temos o privilégio de do nada a nossa alma observar com muito mais do que os olhos. Por vezes surpreendemos-nos e o nosso universo sente-se feliz e quase que arrisco dizer apaixonado. Não è a paixão ardente, esta a que me referi, é um género de embriaguez, um género de estado de ausência perante o mundo … por vezes voamos sem termos que tirar os pés da terra, sem que isso tenha proporções que se reflictam no futuro … é apenas o momento… e aquele momento é muito mais que um momento, é a capacidade de olhar pela milésima vez para o rosto de alguém e descobrir uma nova e magnífica forma de o ver … é a sensação de ver o mesmo rosto como uma descoberta, como se nunca antes tivesse olhado para ti ou te tivesse realmente visto. Sim, hoje olhei para ti e sorri, o meu universo ficou mais rico com a forma como hoje te vi.

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